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Livraria virtual 'Chesterton Livros'

17.12.10

Poesia - O convertido

Gilbert Keith Chesterton
Traduzido por Antonio Emilio Angueth de Araujo

Nota: Esta é minha primeira tentativa de traduzir a poesia de Chesterton. É uma completa ousadia, pois nunca traduzi poesia antes. Escolhi, para começar, os versos que ele escreveu logo após sua Primeira Comunhão, em 1922. Ele tinha então 48 anos.



Quando minha cabeça inclinei,
O mundo girou e ereto ficou,
Na antiga estrada luzente entrei,
Pelos caminhos andei e o que todos diziam ouvi,
Florestas de línguas, tal folhas outonais por cair,
Desagradáveis não eram, mas estranhas e leves;
Antigos mistérios e novos credos, não enganosos,
Mas suaves, como homens rindo dos mortos.


Os sábios têm centenas de mapas a dar
Que traçam como uma árvore seu cosmos a rastejar,
Passam a razão por peneiras que a fazem debilitar
Pois retêm a areia e o ouro deixam passar:
Tudo isso é para mim como poeira no ar;
Meu nome é Lázaro e a viver vou recomeçar.
After one moment when I bowed my head
And the whole world turned over and came upright,
And I came out where the old road shone white,
I walked the ways and heard what all men said,
Forests of tongues, like autumn leaves unshed,
Being not unlovable but strange and light;
Old riddles and new creeds, not in despite
But softly, as men smile about the dead.


The sages have a hundred maps to give
That trace their crawling cosmos like a tree,
They rattle reason out through many a sieve
That stores the sand and lets the gold go free:
And all these things are less than dust to me
Because my name is Lazarus and I live.

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