Gilbert Keith Chesterton
Traduzido por Antonio Emilio Angueth de Araujo
Nota: Esta é minha primeira tentativa de traduzir a poesia de Chesterton. É uma completa ousadia, pois nunca traduzi poesia antes. Escolhi, para começar, os versos que ele escreveu logo após sua Primeira Comunhão, em 1922. Ele tinha então 48 anos.
| Quando minha cabeça inclinei, O mundo girou e ereto ficou, Na antiga estrada luzente entrei, Pelos caminhos andei e o que todos diziam ouvi, Florestas de línguas, tal folhas outonais por cair, Desagradáveis não eram, mas estranhas e leves; Antigos mistérios e novos credos, não enganosos, Mas suaves, como homens rindo dos mortos. Os sábios têm centenas de mapas a dar Que traçam como uma árvore seu cosmos a rastejar, Passam a razão por peneiras que a fazem debilitar Pois retêm a areia e o ouro deixam passar: Tudo isso é para mim como poeira no ar; Meu nome é Lázaro e a viver vou recomeçar. | After one moment when I bowed my head And the whole world turned over and came upright, And I came out where the old road shone white, I walked the ways and heard what all men said, Forests of tongues, like autumn leaves unshed, Being not unlovable but strange and light; Old riddles and new creeds, not in despite But softly, as men smile about the dead. The sages have a hundred maps to give That trace their crawling cosmos like a tree, They rattle reason out through many a sieve That stores the sand and lets the gold go free: And all these things are less than dust to me Because my name is Lazarus and I live. |
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